sábado, 4 de abril de 2009

Buraco Negro


Massa disforme instalou-se em seu peito.
Objeto não identificado de quase infinda densidade.
Corpo celeste de infernal influência.


Distorcidos horizontes de eventos pairam em seu espaço-tempo.
Ditadores sentimentos gravitam o viver.
Risos sugados, memórias esmagadas.


Órbitas vazias pela ausência do olhar.
Como entender tal singularidade?
Quiçá alguma luz consiga escapar.

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